quarta-feira, 28 de março de 2012



           
          Após entrarem em novo acordo, cúpula do Rio +20 aumenta o rascunho do documento base de 20 para 178 páginas. Segundo a organização, esse aumento do numero de páginas foi o resultado de um acordo dos objetivos e assuntos que serão abordados na conferência.
Esse resultado veio a partir de novas negociações do chamado “Rascunho Zero” que foi lançado no início de janeiro e que aborda tópicos baseados nos três pilares do desenvolvimento sustentável (o econômico, o social e o ambiental) e convoca os países a criar soluções para acabar com  a pobreza no mundo, diminuir o impacto na biodiversidade, além de resolver questões diplomáticas, como a criação de uma “agência ambiental” independente. A reunião ocorreu em Nova York na quarta feira, 28/03/2012 e contou com a presença dos países membros das Nações Unidas.
          O secretário-geral do evento, Sha Zukang, atestou o comprometimento dos países com a Rio+20 e que a dedicação  de tais países, mostra o quanto eles se importam com esta conferência e com os benefícios que ela pode trazer para todos.
         Porém, a ONU reconhece que alguns países demonstram preocupações com relação a certos assuntos que não estão sendo abordados ou sequer incluídos no Rascunho Zero.
          A próxima negociação do Rascunho será realizada, também em Nova York, entre os dias 23 de abril e 4 de maio e a última será no Rio de Janeiro, dias antes do início da conferência. 
O texto final contará com assuntos  que mostram desafios globais, tais como: falta de acesso a água e energia, desemprego, aumento das desigualdades, lacunas tecnológicas, rápida urbanização e segurança alimentar.


Referência:

 CARVALHO, E.; Rascunho de documento da Rio+20 passa de 20 para 178 páginas. O Globo Natureza, São Paulo, 28 mar.2012.


domingo, 25 de março de 2012


Há 20 anos atrás, na Eco 92, a preocupação dos líderes mundiais eram as ameaças armadas das favelas, tráfico de drogas, assaltos, sequestros, entre outros. Passados 20 anos, o cenário mudou por completo. Com a pacificação das favelas do Rio de Janeiro e uma mudança de conduta vinda da secretaria de segurança, as preocupações para a Rio +20 mudaram de foco.
Tanque em grande avenida do Rio de Janeiro durante treinamento para conveção da ONU sobre o meio ambiente em 1992 - Julio Pereira/AFP
Para a Rio +20, os alertas principais serão os ataques virtuais aos sistemas de internet e investidas terroristas. Por esse motivo, o Ministério da Defesa estará em alerta máximo durante todo o evento, com equipes altamente preparadas e o exército nas ruas. O Brasil está preparado para responder a qualquer ameaça, inclusive ataques químicos, nucleares e biológicos, como afirma o general do Exército Adriano Pereira Junior. A segurança da Rio +20 mobilizará 12.800 homens e mulheres das Forças Armadas, além de milhares agentes das polícias federal e militar.
Quanto ao Ciberterrorismo, o planejamento de segurança prevê o combate à intervenção de hackers nos sistemas da Rio +20, pois grande parte dos documentos da conferência será produzido e distribuído em meios eletrônicos.
Para escapar do trânsito do Rio de Janeiro, os chefes de estado terão a opção de se locomover pelo ar. No Riocentro, onde a cúpula será realizada, serão instalados três helipontos. Dezesseis helicópteros serão utilizados para o transporte e segurança de autoridades. A FAB vai ficar encarregada de inspecionar as aeronaves antes de cada voo e também vai monitorar o espaço aéreo.
Segundo o general Adriano, não há exigências especiais de chefes de estado para a segurança oferecida pelo Brasil. Ele explica que o procedimento segue protocolos internacionais. Os chefes de estado trazem seus seguranças pessoais, que ficam no entorno imediato à autoridade. As demais medidas para a defesa cabem ao país sede. "Os seguranças que acompanham as delegações nos questionam sobre alguns aspectos para saber se nós estamos considerando algumas ameaças que eles tenham levantado.

Referência:
BULCÃO, L; A segurança da Rio+20: o inimigo agora é outro. Revista Veja, 25 mar.2012.



Ao ser questionado sobre diversas questões sobre a Rio+20, o diretor executivo Brince Lalonde, destacou que um dos principais temas a serem abordados na conferência será a necessidade do fim da corrupção, pois segundo ele, é impossível discutir sobre desenvolvimento sustentável quando há tantos governos corruptos como vemos hoje em dia. “ O item governança será um dos temas discutidos na Rio +20 e, por isso, vamos procurar debater maneiras de combater a corrupção”.


Lalonde foi também foi questionado sobre a Amazônia, mas rebateu, afirmando que esse tema não será tão abordado ao longo da conferência. Segundo ele, antes de debater sobre a questão do desmatamento, precisa-se  diminuir o nível de poluição nas grandes cidades, como a emissão de CO2.
Para finalizar, Lalonde ainda afirmou que mesmo com a crise na Europa, ele não acredita que haverá um esvaziamento da conferência, por se tratar de assuntos tão importantes para a população, mesmo em momento de crise econômica.


Referência:

SOUZA, M. ; DANTAS, M. Diretor da Rio+20 diz que Brasil será líder e descarta baixa adesão ao fórum. O Globo, Amazonas, 23 mar. 2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

É com imenso prazer que damos ínicio ao Projeto Interdisciplinar 2012.1, que tem como tema gerador: “Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, Rio+20”.


Este tema é de extrema importância para a população mundial, pois nós leva a refletir sobre nossas ações diárias com relação ao mundo, ao meio ambiente e a qualidade dos mesmos.

O Planeta Terra pede urgência na implementação de ações que possibilitem a sua sustentabilidade. Essas ações não podem ser vistas como atos isolados, de responsabilidade de alguns, mas a “ação sustentável” deve ser iniciada de dentro para fora, da postura e exemplo de cada um de nós. Do agir particular de um indivíduo, de um grupo, de uma escola, de uma comunidade, de um bairro, de uma cidade… É o “agir em partes para atingir o todo”.

A educação é a ferramenta para realização do sonho da cidadania planetária – o desenvolvimento sustentável. No seu sentido amplo e no alcance de sua função social, a educação deve ser a expressão do processo da democracia, capaz de construir a cidadania através do saber e da análise e reflexão do contexto global em que estamos inseridos. É o caminho ideal para a aquisição da identidade social, política e econômica de um povo comprometido com o equilíbrio e a preservação do Planeta Terra.

Nós fazemos parte do ambiente, do Planeta Terra, por isso, precisamos divulgar e informar ao mundo que o destino da natureza será o nosso destino. A partir daí nasce uma consciência de responsabilidade, uma ética do cuidado para que todas as coisas que estão doentes, em perigo de extinção, tenham possibilidade de se revitalizar e as que estão sadias possam evoluir junto conosco, e gerar o desenvolvimento sustentável tão discutido e almejado nos dias de hoje.

"A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades."Agenda 21