Manifesto lançado nesta quarta cobra pressão do Brasil na pauta ambiental.
Para negociador na Rio 92, há tempo de mudar agenda da cúpula da ONU.
No dia 18 de abril foi divulgado por especialistas e políticos um manifesto pedindo ao governo brasileiro mais atenção com relação a questão ambiental nas negociações da Rio+20, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, será
realizada em junho, no Rio de Janeiro.
Esse manifesto, que foi denominado de "Rio mais ou menos 20", contou com a assinatura de embaixador e ex-ministros e ressalta, o fato do país ter "praticamente ignorado" a dimensão climática e a urgência de incluir a agenda climática e ambiental nas negociações, evintando assim, que o encontro se torne irrelevante e represente um retrocesso.Além disso, o documento ainda informa a necessidade de criar planos para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa.
A ex-minsitra e ex-senadora Marina Silva, durante um evento realizado em São Paulo,afirmou, comparando a outras conferências realizadas antes da Rio 92, onde se debatia a questão do desenvolvimento sem incluir a questão ambiental, reafirmando, que não existe um meio de discutir a crise econômica sem discutir a crise ambiental.
Segundo o físico nuclear, José Goldemberg, discutir os temas sociais e econônicos sem o ambiental, não faz sentido e representa um atraso.
Para alguns ex-minitros, o país tem até junho para reverter a agenda e incluir a questão ambiental na conferência.
Referência:
CARVALHO, E.; Ex-ministros dizem que ambiente foi 'exilado' na negociação da Rio+20, Globo Natureza, São Paulo, 18 de abril, 2012
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